Um pouquinho de História... TIRADENTES - MG
O poder do ouro deu à velha Tiradentes um dos mais belos acervos barrocos de Minas Gerais, uma verdadeira preciosidade setecentista.
Passado o fervor das extrações de ouro a cidade passou por um longo processo de decadência. Sua população declinou e pouco se construiu. No final do século XIX o mato crescia e quase ninguém era visto por suas ruas. Esse cenário em nada lembrava a antiga Vila de São José Del’Rei, fervoroso palco do frenesi, intrigas e murmúrios gerados pelo metal amarelo.
Quando se anda pelas estreitas ruas de Tiradentes parece ser possível ouvir as frases libertárias dos Inconfidentes, que ali se reuniram secretamente diversas vezes.
A situação começou a mudar no início do século XX, no momento em que alguns intelectuais redescobriram a cidade. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1938, Tiradentes renasceu e hoje é invadida pelas mais diferentes pessoas. Os turistas chegam em busca de liberdade e uma volta ao passado. Conhecer Tiradentes é respirar história, é esquecer as frivolidades modernas (deixar o carro no estacionamento é um bom começo) e se deliciar com o jeito simples e ao mesmo tempo muito sofisticado desta cidade mineira.
Vários eventos importantes encontram nela a locação perfeita, como a Mostra de Cinema e o Festival de Gastronomia e Cultura, quando as ruas se enchem de visitantes.
Igrejas, capelas e o casario antigo compõem o circuito principal, que parte sempre do Largo das Forras, o grande ponto de encontro e centro da cidade. Na praça do Largo existem charretes com guias que circulam pelos principais pontos turísticos. Partindo pela rua Direita em direção ao Largo do Sol atingimos a Igreja de São João Evangelista e Museu Padre Toledo. O padre participou do movimento da Inconfidência e sua casa serviu a muitas reuniões do grupo que lutou pela independência do Brasil.
A Matriz de Santo Antônio é o ponto alto do passeio. O escultor Aleijadinho é autor do risco da fachada e a igreja é a segunda do Brasil em quantidade de ouro (quase 500 Kg), perdendo apenas para a de São Francisco de Assis, em Salvador, na Bahia. Subindo pela rua da Santíssima Trindade chega-se ao Santuário de mesmo nome. Ali o alferes Tiradentes rezava e se inspirou no símbolo da Santíssima Trindade (o triângulo), da qual era devoto, para confeccionar a bandeira da nova Nação. Esta bandeira simboliza atualmente o Estado de Minas Gerais.
O Chafariz São José é outra preciosidade barroca. Construído em 1749 para abastecer de água a cidade, servir para lavagem de roupas e dar de beber aos animais. É considerado o mais belo de Minas e o único que possui oratório (imagem de São José de Botas). Logo atrás do chafariz, o Bosque da Mãe D’água convida para um belo percurso junto ao aqueduto em pedra construído pelos escravos.
Passado o fervor das extrações de ouro a cidade passou por um longo processo de decadência. Sua população declinou e pouco se construiu. No final do século XIX o mato crescia e quase ninguém era visto por suas ruas. Esse cenário em nada lembrava a antiga Vila de São José Del’Rei, fervoroso palco do frenesi, intrigas e murmúrios gerados pelo metal amarelo.
Quando se anda pelas estreitas ruas de Tiradentes parece ser possível ouvir as frases libertárias dos Inconfidentes, que ali se reuniram secretamente diversas vezes.
A situação começou a mudar no início do século XX, no momento em que alguns intelectuais redescobriram a cidade. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1938, Tiradentes renasceu e hoje é invadida pelas mais diferentes pessoas. Os turistas chegam em busca de liberdade e uma volta ao passado. Conhecer Tiradentes é respirar história, é esquecer as frivolidades modernas (deixar o carro no estacionamento é um bom começo) e se deliciar com o jeito simples e ao mesmo tempo muito sofisticado desta cidade mineira.
Vários eventos importantes encontram nela a locação perfeita, como a Mostra de Cinema e o Festival de Gastronomia e Cultura, quando as ruas se enchem de visitantes.
Igrejas, capelas e o casario antigo compõem o circuito principal, que parte sempre do Largo das Forras, o grande ponto de encontro e centro da cidade. Na praça do Largo existem charretes com guias que circulam pelos principais pontos turísticos. Partindo pela rua Direita em direção ao Largo do Sol atingimos a Igreja de São João Evangelista e Museu Padre Toledo. O padre participou do movimento da Inconfidência e sua casa serviu a muitas reuniões do grupo que lutou pela independência do Brasil.
A Matriz de Santo Antônio é o ponto alto do passeio. O escultor Aleijadinho é autor do risco da fachada e a igreja é a segunda do Brasil em quantidade de ouro (quase 500 Kg), perdendo apenas para a de São Francisco de Assis, em Salvador, na Bahia. Subindo pela rua da Santíssima Trindade chega-se ao Santuário de mesmo nome. Ali o alferes Tiradentes rezava e se inspirou no símbolo da Santíssima Trindade (o triângulo), da qual era devoto, para confeccionar a bandeira da nova Nação. Esta bandeira simboliza atualmente o Estado de Minas Gerais.
O Chafariz São José é outra preciosidade barroca. Construído em 1749 para abastecer de água a cidade, servir para lavagem de roupas e dar de beber aos animais. É considerado o mais belo de Minas e o único que possui oratório (imagem de São José de Botas). Logo atrás do chafariz, o Bosque da Mãe D’água convida para um belo percurso junto ao aqueduto em pedra construído pelos escravos.
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